terça-feira, 20 de outubro de 2015

Elias Abreu



Tenho pensado em quantos sorrisos se perdem quando uma vida se vai
quantos planos tem fim no meio de uma estrada
 pessoas se perdem por não terem nada para agarrar

Palavras são tão estranhas agora
Ainda vejo e não queria lembrar
memorias que eu nunca controlo
Mãos inchadas rosto velho 
cabelos grisalho e um terno

tenho certeza que era muito apertado
muito apertado viver sem ver direito
tanta risadas, quantas incompreensões
muito incomodo viver sempre calado 
consigo mesmo o tempo todo

sua solidão e sua paz
aqueles dias que se senta num mesmo sofá
as horas que se passa ali do seu lado

Sinto e vejo como se fosse ontem
Anida te vejo no mesmo lugar
esperando sei la o que
talvez fosse só alguém pra te ouvir
quem sabe quisesse rir
ou conversar


por:Angélica Marra

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