O que for que esteja dentro de mim
É tímido demais
Calmo demais
Paciente demais
Parece já saber o fim
Até tenho asas pra voar às alturas,
Mas as chuvas me devolvem ao chão.
Sempre que preparo o vôo
Meus pés vacilam,
Minhas asas tremem
E me sinto fria
Tem que me ensinar sobre o amor
Se não segurar em minhas mãos
Eu volto tremula e tímida
E continuo como se não tivesse acontecido
Perco a oportunidade de ser única
Ei...
Não permita
Que no meu devaneio
Na minha desventura
No meu medo
Erre o rumo
Esqueça o caminho pra chegar a você
Não me permita a partida
Eu nunca sei como voltar
Encho-me de orgulho do passado
Encho-me de saudades do que passar
Sempre me perco
Nem sempre sei o caminho
Se cheguei foi acaso
Foi um poema lido do avesso
Alguma obra que precisava de começo
Eii..
Segure-me pelos braços me tome o abraço
Grite pelo que é seu por direito
Me conquiste a cada dia
Porque caso eu me esqueça
Lembra-me que posso te amar
Simplesmente me roube um beijo
Quando eu não souber me calar
E se o silencio for concreto entre nós
Dê-me um abraço
Porque caso eu me esqueça
Lembra-me que posso te amar
Simplesmente me roube um beijo
Quando eu não souber me calar
E se o silencio for concreto entre nós
Dê-me um abraço
Angélica Santos Marra
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